27 Maio 2012

Esta viagem pelas montanhas de Gros-Mont teve um efeito de reencontro para mim e de descoberta para o Avelino,da liberdade dos grandes espaços e do espanto que podemos ainda sentir face à natureza.Entre percursos de neve e trilhos de alguma dificuldade,percorremos paisagens de espantar,verdejantes com um céu clemente e maravilhoso para escapadas deste género.Podémos observar a vida animal a uma certa distância,para isso usamos os binóculos.

A quando da descida ao ponto de partida e depois do bem merecido pic-nic,tivemos um encontro que poderia ter corrido mal.Quase ia pisando uma viper,não fosse o Avelino ter dado o alerta e provavelmente não estaria a escrever estas palavras,pois a sua mordedura é bastante perigosa,podendo acarretar graves e sérios problemas.Mas ouve quem tivesse menos sorte que a minha,eis os restos mortais de um Chamois que serviu de repasto aos carnívoros da região.

Aqui partilho 12 imagens deste momento inesquecível.

Avelino Cação , Joaquim Laurindo

Uma marmota curiosa mas tímida

Avelino

Vanil Noir,a mais alta montanha de Fribourg 2389m

Cabana des Marindes,pertença de Pro-Natura Club Alpin Gruyère

A vipère que eu quase pisei...uuuufffff...que alívio.

Final de carreira do Chamois que alimentou os carnívoros da região

Isto assim

Isto assim,o que se escuto em silêncio.Guardo na gaveta das minhas memórias futuras e na ocasião,como quem cuzinha um bom petisco,misturo na espectativa de bem servir partilhando.

Dizem...finjo ou minto tudo que fotografo. Não. Eu simplesmente sinto com a imaginação. Não uso o coração. Tudo o que sonho ou passo, O que não vejo imagino, É como que um pedaço sobre outra coisa ainda,bem diferente. Essa coisa que não vejo é que é linda,tão linda quanto a que vejo. Por isso fotografo tudo o que vejo e imagino,pensando naquilo que não vejo, livre do meu sonho, sério do que não é. Sentir? Sinta quem vê,o que aqui partilho!!!Partilhando o que vejo,tento de boa fé partilhar também aquilo que não vejo e assim recuperar aquilo que não vês e queres que vejamos...

Rodolfo,(o gato cá de casa)

Veio para casa teria um mês,é natural de Jaun,com a finalidade de combater a ansiedade e para fazer companhia em momentos de solidão durante o dia.Deu resultados positivos e momentos muito especias.Actualmente é muito mimalho e chorão.Todos os dias,às cinco da manhâ,tem que se abrir a porta para que o menino vá à sua vida,até parece que tem encontro marcado.É muito brincalhão e muito meigo.Tem uma outra particularidade,por sinal chatinha que chegue,adora fazer-se notar quando estamos à mesa,não pára de nos tocar nas pernas,para nos lembrar que está ali e que uma migalhita ou outra,seriam bem vindas.Quando o ignoramos,anuncia-se mais forte,ao tocar com a pata,espeta a unha,para que o vejamos realmente e não seja levado ao esquecimento.Como todos os felídios,adora dormir,colocar-se em posição de esfinge e rodar por tudo o que é canto e lugar...com fotos,tento justificar um pouco os seus atributos.

Domingo enfadonho de chuvoso...

Chove bastante, chove e faz frio. Nem parece que estamos na Primavéra. Imagino que a maioria das pessoas passou o domingo ao abrigo desta chuva e frio, vendo televisão, lendo ou simplesmente dormindo. Com um tempo assim evita-se sair, viajar ou fazer programas que exijam locomoção.

No fundo, ela representa a possibilidade da fertilização do solo e consequentes colheitas futuras,assim como para o bom funcionamento da regeneração da água potável,tão necessária à sobrevivência das espécies e vida na terra.

Aproveitei este domigo enfadonho de chuvoso,arranjei o meu esconderijo,ao abrigo,preparei-me para a caça de imagens aos passarinhos interessados em tirar umas fotos para o meu album.

Fêmea verdelhão

Fêmea verdelhão

Chapim azul

Chapim palustre

Pardal comum

Por vezes é assim...

Por vezes é assim:

- esta segunda feira de Páscoa (09-04-2012),saímos de casa eu e o Avelino,eram 07.00 da manhã,em direção à reserva natural de Cudrefin-Neuchâtel.O tempo estava esquesito,será que vai chover ou não?foi esta a dúvida durante toda a viagem.Percorremos o trajeto pedonal,ao longo do canal que liga os lagos de Neuchâtel ao de Morat e nem um espécimen para a mostra,nada de nada,nem um pio.A temperatura estava bastante agradável,sem vento,ainda bem.Também é verdade que poderia estar frio,pois fomos muito bem agasalhados.

Quando regressava-mos ao carro,tive a oportunidade em fotografar um cisne que fazio o seu ninho e duas gaivotas muito fotogénicas,permitiram que me aproxima-se a escassos dois metros...

Chegamos a casa e foi aí que consegui por acaso,fotografar um pintassilgo comendo sementes no meu jardim.Consegui assim concretizar um sonho antigo,um pintassilgo nas minhas imagens,foi muito louca a sensação de o ver tão perto e no meu visor.

Reserva Natural de Cudrefin - Neuchâtel

As experiências sucedem-se nesta minha nova faceta.Em cada saída na busca de algo relacionado com a vida animal e natureza,têm sido muito gratificantes.A maior dificuldade é mesmo a falta de tempo durante a semana,a vida profissional assim o obriga.Até agora e cada fim-de-semana,tenho percorrido alguns lugares,uns sem resultados obtidos e outros muito bons.Agora e aqui vou partilhar convosco as imagens que consegui na reserva natural de Cudrefin,Neuchâtel.

Upupa epops (Poupa)

O poupa prefere terrenos abertos,como pastagens e alqueives,atravessados por sebes ou grupos de árvores,com cavidades adequadas à sua reprodução;no entanto,nidifica também em montes de pedras,no chão,sob raízes de árvores,ou em buracos de estruturas artificiais.É a fêmea que incuba os 5 a 7 ovos,enquanto o macho a alimenta no ninho .A secreção produzida pela glândula urapigial,especialmente nas crias,exala um intenso e desagradável odor,que é uma excelente medida de proteçao.

A Poupa vive nas zonas temperadas da Eurásia,em grande parte da África,em Madagáscar e no sul da Ásia.

Nova Faceta

Quis o tempo e depois de várias tentativas,que me decidisse a comprar um grande zoom 500mm para fotografia da vida animal.Aqui partilho algumas imagens das raças que por estes lados vou encontrando.

Os primeiros passos desta temática são difíceis de concretizar.Primeiro encontrar os bichinhos e tentar perceber os comportamentos a quando da nossa presença.É preciso caminhar muito e depois de encontrar um bom esconderijo,vem o pior,o saber esperar e em silêncio durante muito e muito tempo.

Agora vamos ao que interessa que são as fotos: