Um val encantado onde os rostos que choram têm o nome de:TorrenteValmontey,Torrente Grauson e Torrente Urtiser.
À chegada em terras de Cogne no val d'Aosta a nossa primeira procupação foi passar ao oficio de turismo para adquirir infomações e aquisição do mapa da região destinado à nossa caminhada.
Partimos à descoberta de hotel e,com que rapidez o descobrimos.Estou convencido que com mais tempo não teriamos descoberto um melhor,foi mesmo impecável,melhor não poderia ser. "Hotel Torre ***"
Às 09.45 tal era a vontade em meter as pernas ao caminho,partimos à descoberta do desconhecido e anciosos por metralhar tudo o que aparece-se,que cometemos um grande erro ao empreendermos a nossa caminhada com destino ao refugio,"Benevolo" cuja altitude é 2580 m,sem nada que comer.Caminhamos durante 4 h e meia,com muitos tiros à mistura.
O percurso inicialmente não apresentava grandes dificuldades até à cascata,mas a partir daí,os trilhos eram mais inclinados,com muito xisto e ziguezagueando sem grande progresso,(intermiável).Tendo em linha de conta as minhas dificuldades fisicas aleadas à falta de mantimentos,a fadiga instalou-se em mim rapidamente e os metros começaram a parecer kilómetros.
O Marcelo ocupado com o aparecimento dos Chamois foi dando tiros à esquerda e à direita,muito bem conseguidos por sinal.
A tão desejada chegada ao refúgio 14,15,foi um alívio.Começava a chuviscar quando avistamos a uns 300 metros a nossa meta.As saudações habituais,aliviar o peso das costas e em seguida mudar de camisola para em seguida atacar o que nos foi colocado em cima da mesa instantes antes ocupada por nós.Um jarro de água,um cesto com muito pão cortado em fatias,pão este que ao ser partido com as mãos,se desintegrava completamente em migalhas,tal era o seu estado de frescura retardada,muito muito seco.De imediato pedimos uma cerveja para ajudar a descida ao estômago,outra desilusão,estava quente,mesmo quente.A ementa tinha como acompanhamento a famosa polenta que eu adoro ver comer os outros.Decidimos encomendar esparguete com tomate e queijo ralado de Parma (pasta com pomodoro).Foi o melhor que poderiamos ter pedido.Comemos tudo com grande satisfação,até limpamos o prato com o famoso pão.É claro que bebemos um tintinho.
Partimos do refúgio às 15,30,debaixo de chuva e muito nevoeiro.A descida foi tremendamente desgastante,escorregadio,dificil para os joelhos e descanso para as máquinas fotográficas,nem um tiro.Fizemos uma descida sem faltas,muita precaução em bom ritmo,chegamos ao hotel eram 18 horas.
Depois do merecido duche fomos beber uns copos e conversar sobre a nossa aventura.Às 20.00 fomos jantar,mas que jantar,a cereja sobre o bolo.Entrecosto d'anho no forno,acompanhado com um bom Gamay d'Aosta,sem palavras...
Domingo Antes da partida para Aosta,fizemos um raide até às cascatas de Lillaz onde disparamos até dizer já chega.
A chegada a Aosta para mim foi uma surpresa bastante boa.Depois de ter passado por lá várias vezes,descobri algo que me vai obrigar a visitar brevemente.Cidade com muito para ver assim como Cogne.
O regresso a casa foi impecável,à chegada a Fribourg,passamos por Posieux e aquela cerveja preta tão boa,não escapou...
A ti amigo Marcelo,o meu muito obrigado pela aventura e descoberta,foi um enorme prazer passar este fim de semana em tua companhia.
Sempre que encontramos um amigo,encontramos um pouco de nós mesmos.
Amigo Joaquim,
ResponderEliminareu fico maravilhado com estes seus posts.
Tudo muito perfeito, e contado ao pormenor.
Foi sem düvida um fim de semana de excelentes sensaçöes....uma verdadeira aventura por terras italianas.
Mesmo se cometemos alguns erros de cälculo, no primeiro dia, isso faz parte do entusiasmo que vamos colocando nas nossas escapadas por estas montanhas. Näo posso deixar de demonstrar mais uma vez, toda a admiraçäo que tenho por si, e por toda a energia que deposita nestes momentos, para que tudo seja perfeito.
Joaquim um bem haja por tudo o que tem partilhado comigo.
Um grande abraço de amizade